Diogo Nogueira não queria saber de cantar. Assim como todo bom brasileiro, tentou primeiro a vida no futebol. Porém o sonho deste carioca foi frustrado graças a uma contusão no joelho, enquanto defendia o Cruzeiro de Porto Alegre.
De volta ao Rio, retornou às rodas de samba que freqüentava com pai ao longo de toda a infância e adolescência. Não dava para fugir da árvore genealógica, Diogo é filho do cantor e compositor João Nogueira (falecido em 2000), neto de João Batista Nogueira, músico que tocou com Noel Rosa e era amigo de Pixinguinha. A mãe, Angela Maria Nogueira e a tia Gisa Nogueira são compositoras e o primo Didu Nogueira é cantor.
Depois de se interessar mais pelo oficio de cantor, passou a participar das rodas de samba. Sentiu logo a necessidade ter sua banda e músicas próprias. Em pouco tempo de carreira, honrou o sobrenome de sambista. Ele conseguiu o que seu pai nunca havia conquistado na Ala de Compositores da Portela. Emplacou o samba que foi cantado na avenida no Carnaval 2008. Ao lado de outros nomes, Diogo compôs "Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade". A agremiação tirou o 4º lugar e voltou para o Sábado das Campeãs, após 10 anos ausente.
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