O caminho do Skank foi longo. A banda mineira Skank sempre demonstrou ousadia de um disco para o outro. Logo no disco de estréia, em 1993, deu para perceber o potencial do quarteto ao fazer reggae com uma levada pop bem brasileira.
No ano seguinte, com o disco Calango veio o reconhecimento nacional. Músicas como É Proibido Fumar, Te Ver, Pacato Cidadão e Jackie Tequila viraram verdadeiros hinos em seus shows.
Em 1996 a banda lança O Samba Poconé e começou as demonstrações de mudança de estilo. Apesar de É Uma Partida de Futebol, Garota Nacional e Eu Disse a Ela remeter aos sucessos antigos, a sonoridade da banda já não transitava pelo reggae e sim por um pop rock bem próprio.
A tentativa de mudar de estilo veio em doses homeopáticas. Dois anos de silêncio e veio a resposta. E com a música Resposta eles começaram a mudar a mentalidade de seus fãs. Canções dançantes (e divertidas) como Mandrake e os Cubanos e Saideira mantiveram o Skank no topo.
De disco e visual novos, a banda entrega Maquinarama (2000). Conseguem lançar hits com a mesma força de início de carreira, porém com um vigor maior na composição das canções. É só escutar Três Lados, Balada do Amor Inabalável e Canção Noturna para perceber isso.
Para comemorar os 10 anos de banda, o Skank grava suas melhores músicas (e alguma inéditas) e recebe um grande presente de aniversário: milhares de pessoas foram conferir a apresentação. O MTV Ao Vivo ganha também uma versão caprichada em DVD.
Em 2003 aconteceu a principal mudança no Skank. Agora trilhando nos caminhos do pop inglês, os mineiros gravam Cosmotron. O disco pega muita gente de surpresa, mesmo assim foi sucesso de crítica e vendas. Depois vieram os discos Carrossel e Estandarte, de 2006 e 2008 respectivamente.
Agora trabalhando em outros formatos, como o digital, sendo vendido diretamente com o celular, a banda passou a ficar ainda mais conhecida. O Skank recebeu o "Celular de Ouro", reconhecido pela Associação Brasileira de Produtores de Disco - APBD, pela vendagem de 61.000 unidades de celulares contendo musicas no aparelho.
A simpatia dos integrantes do Skank só faz provar ainda mais que o grupo tem muita estrada para percorrer, muitos shows para celebrar a diversão e a alegria, muitos discos para gravar e muita Resposta para lançar àqueles que insistem em afirmar que a banda não tem personalidade. Isto eles têm, e de sobra.
Veja a discografia do Skank:
1993 - Skank
1994 - Calango
1996 - O Samba Poconé
1998 - Siderado
2000 - Maquinarama
2001 - MTV ao Vivo em Ouro Preto
2003 - Cosmotron
2004 - Radiola
2006 - Carrossel
2008 - Estandarte
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